- Área: 150 m²
- Ano: 2017
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Fotografias:NAARO
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Fabricantes: panoramah!®, Xinnix
Descrição enviada pela equipe de projeto. Localizado em um bosque de olivais no sul de Peloponeso, esta residência de verão é caracterizada por uma cobertura verde em forma de ípsilon que atua tanto como uma extensão acessível do terreno, como enquadra as vistas mais significativas de dentro para fora. Os caminhos bifurcados do telhado definem três pátios que formam hemisférios distintos com ocupação específica dependendo do posição do sol.
A casa está localizada no topo de uma colina que proporciona vistas em direção à baía de Chiza e Sapientza assim como as vistas das montanhas em direção ao leste. "A altura da casa é limitada pelo topo das árvores de oliva para permitir a integração com a paisagem do entorno", segundo os arquitetos. Os espaços internos são organizados em duas partes: uma área mais privativa, contendo três quartos e dois banheiros voltados para o leste e uma área mais comum voltada para o sul, contendo a área de cozinha e a sala de estar, proporcionando acesso contínuo para todos os três pátios. A circulação através, ao redor e por cima da casa forma um caminho contínuo que compreende as atividades internas e externas. A forma da envoltória de concreto juntamente com a cobertura verde e estratégias de ventilação cruzada proporcionam uma resposta ambiental que evita a necessidade de sistema de resfriamento mecânicos.
A localização remota do projeto em combinação com o orçamento limitado e geometria não padronizada induziram uma estratégia de construção que clamou uma grande quantidade de elementos pré-fabricados e auto montagem. Isso fez com fosse reduzido o tempo de obra em 7 meses, sem comprometer a qualidade ou excedendo o orçamento. "Com a utilização de uma máquina de corte a laser CNC que nos permitiu grande prototipagem e a produção de elementos não padronizados. Isso incluiu os moldes para a envoltória em concreto, o teto acústico da sala de estar, as aberturas e esquadrias, além de elementos do mobiliário interno e divisória" explica Theo Sarantoglou Lalis. Esta abordagem ativa permitiu o uso mínimo de materiais não padronizados enquanto favorecia materiais de fonte locais como concreto, terrazzo e mármore.